Esse segundo volume reúne as edições 4 a 6 e foram publicadas na Itália entre junho de 2010 e junho de 2011, lembrando que a série era semestral. (Nem me imagino ficar remoendo tanto tempo para ler cada capítulo). E na primeira história nossa heroína precisa se infiltrar entre o exército Confederado no início da Guerra Civil Norte-americana em 1861, para isso temos uma das mais revoltantes atitudes tomadas por Lilith, se juntar ao exército escravocrata, ajudando a prender escravos fugitivos e participar das maiores crueldades possíveis, claro que isso a afeta e a transforma aos poucos. Nessa história contamos com a participação especial de uma estrela do velho oeste que ainda estava em ascensão, mas deixarei sua identidade secreta para que o leitor tenha a oportunidade da surpresa.
Em seguida, voltamos no tempo para o século 11 na ilha da Groenlândia, onde conhecemos os primeiros colonos europeus do território, o povo que já foi conhecido como viking e que nesse século 11 já apresentava sua cultura muito deteriorada pela influência cristã. Justamente nesse embate da religião antiga com a nova que Lilith se coloca se posicionando entre Erick, o Vermelho, e seu filho Leifr. Esse grupo de nórdicos havia sido expulso da Noruega e Islândia por causa das atividades de pirataria de Erick e inicialmente tiveram boas relações com as populações originais que foram chamados de Skraeling.
A revista termina em 1937, anos antes da Segunda Grande Guerra Mundial num conflito não menos mortal entre a China e o Japão. Enoch é irônico ao nos mostrar algumas das maiores perversidades da guerra feitos pelos soldados do exército japonês. Vemos os soldados matando todos os homens que encontram pelo caminho sob o pretexto de possíveis espiões, enquanto as mulheres eram sumariamente estupradas. A sucessão de assassinatos, dos mais variados tipos são observados de perto por alemães do partido nazista, horrorizados ressaltavam a barbaridade dos japoneses, poucos anos depois eles mesmos estariam fazendo barbaridades semelhantes. Lilith, na sua caçada pelo Tricanto, o esporo alienígena, tenta ajudar quem pode, mesmo à revelia de seu companheiro animal, se fantasia e passa a ser conhecida como o rei macaco, aquele mesmo que inspiraria a animação, o Son Goku.