Roy Thomas então entrou em contato com a Fundação Robert Howard e fechou um acordo com valor acima do estipulado por Goodman. Temendo ser despedido, resolveu assumir os roteiros e a editoração, para cobrir os gastos suplementares em decorrência da necessária contratação de uma equipe maior, pelo menos por algumas edições. Mal sabia ele que ficaria à frente do personagem por duas décadas nos mais diferentes títulos que o Conan ganhou, além de fazer participações pontuais nos anos 1990.
Nessa primeira fase do Conan temos principalmente adaptações dos contos do Robert Howard e algumas histórias inéditas publicadas em Conan the Barbarian. Aqui as histórias foram bastante modificadas em relação à obra original pois Roy Thomas já demonstrava a intenção de criar uma continuidade cronológica similar ao que ocorria com os personagens super heroicos da editora. Barry Windsor Smith assinava a arte que contava com finalização de Sal Buscema, mas o desenhista não foi a primeira escolha, pois Roy pretendia contratar John Buscema ou Gil Kane, ambos caros demais para os padrões de Martin Goodman.
A revista teve uma ótima aceitação entre o público, ávidos por mais histórias do personagem, em quatro anos uma nova revista seria lançada: a Savage Tales. Mais uma aposta arriscada de Roy Thomas, pois passaria a testar um formato maior que o comum para as publicações da editora e em Preto e Branco. As histórias também teriam um teor mais adulto tanto em relação à violência quanto a nudez.