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Rodolfo Teófilo

A Biblioteca Rodolfo Teófilo reune em uma só coleção as aventuras de Conan, Kull, Bran Mak Morn, Solomon Kane, El Borak, Red Sonya, Dark Agnes, Cormac FritzGeoffrey, Turlogh Dubh, James Allison, Steve Costigan, Breckinridge Elkins  e muitos outros personagens de fantasia, horror, faroeste, humor e ficção hstórica criados pela admirável mente de Robert E Howard

O Reino de Kiato

Publicado originalmente em 1922, O Reino de Kiato, do escritor Rodolfo Teófilo (1853-1932) é um clássico dos primórdios da ficção científica brasileira.
 
A obra constitui um modelo de organização político-social veiculado através de um caráter utópico, endossando o alto nível de criatividade do autor, sempre posta a serviço da liberdade, da promoção do seu povo. Uma sociedade alicerçada sobretudo nas prescrições de um cientificismo que se esmerava no zelo pelo corpo e pela sanidade do espírito. Uma sociedade perfeita baseada em princípios eugenistas do autor cearense. 
 
O enredo utópico-distópico, as teorias raciais e o darwinismo social não são meras ideias aplicadas à construção do ambiente ou dos personagens, mas o próprio tema da obra e o motor essencial da ação apresentada.
 
FICHA TÉCNICA:
Rodolfo Teófilo
Introdução: Francisco José
ISBN 
Gênero: ficção científica, utopia, distopia
Data da Publicação: 2022.
País de origem: Brasil

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Conheça o autor

Rodolfo Teófilo

Rodolfo Marcos Teófilo (1853 – 1932), filho de Marcos José Teófilo e Antonia Josefina Sarmento Teófilo, foi um escritor brasileiro, cearense, de estética literária regional-naturalista, além poeta, documentarista, contista e articulista. Pobre e órfão, foi educado pelo Barão de Aratanha que o matriculou no Ateneu Cearense, contudo, deixou os estudos para ser caixeiro-viajante. Formado farmacêutico, em 1875, pela Faculdade de Medicina da Bahia, desenvolvendo logo o pendor para o cientificismo característico na sua obra.

Diplomado, comandou primeiro uma farmácia em Pacatuba, depois na Fortaleza. Foi mais tarde professor de ciências naturais na Escola Normal e membro de diversas sociedades culturais. Sua obra ficou marcada pela literatura naturalista em que é mostrada a seca no nordeste e os flagelados. Empreendeu, sem apoio governamental, uma campanha de vacinação contra a epidemia de varíola que se alastrava na cidade. Por causa disso, foi perseguido durante o governo de Antônio Pinto Nogueira Accioli, do qual era opositor, acusado de desmoralizar a autoridade que estava totalmente alheia ao sofrimento do povo cearense.

Tomou parte dos movimentos literários do Ceará, tendo pertencido, desde 1894, à Padaria Espiritual, entidade de fins literários e artísticos que se fundara em Fortaleza, dois anos antes, com o nome de “padeiro” Marcos Serrano. Foi historiador e romancista. Foi membro fundador da Academia Cearense de Letras. É considerado um dos principais expoentes da literatura regional-naturalista do Brasil e um dos maiores nomes da literatura do Ceará. Em sua homenagem, o Centro Acadêmico de Farmácia da Universidade Federal do Ceará tem o seu nome. Pioneiro do sanitarismo, teve a sua atuação publicamente reconhecida quando o Congresso Nacional lhe concedeu o título único de Varão Benemérito da Pátria. Lutou pela causa da libertação dos escravos, tendo sido um dos fundadores da Sociedade Libertadora Cearense (1880). Foi um grande Filantropo e ajudou poderosamente aos pobres vítimas das calamidades das secas, das epidemias de varíola e outras doenças que dizimaram milhares de nordestinos. Foi o Marcos Serrano da Padaria Espiritual, tendo presidido em 1898, na sua própria casa, as últimas reuniões daquela entidade. Foi sócio do Clube Literário. Colaborador de “O Pão” e de “A Quinzena”.

Foi Naturalista, ensaísta, historiador, romancista, contista, poeta. Pesquisou os fenômenos e a evolução das secas no Ceará e escreveu, descritas ou romanceadas, obras de valor indiscutível: A Fome (1890), Os Brilhantes (1895), Maria Rita (1897), Violação (1899), O Paroara (1899), Secas do Ceará – Segunda Metade do Século XIX (1901), História da Seca do Ceará – 1877/1880 (1922), Reino de Kiato (1922), Seca de 1915 (1922) e Seca de 1922. Sua produção poética está contida em Lira Rústica e Telésias, ambos de 1913, versos de feição popular. Escreveu ainda: Cenas e Tipos (1919), O Conduru (1910), Libertação do Ceará (1914), A Sedição do Juazeiro (1922), O Caixeiro (1927) e Coberta de Tacos (1931). Publicou Botânica Elementar e Ciências Naturais em Contos, além de outros títulos. Foi patrono da cadeira n° 33 da Academia Cearense de Letras.

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